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LINGUISTAS: QUEM SÃO? ONDE VIVEM? O QUE FAZEM?

Atualizado: 10 de jun. de 2022


Prof. Dr. André Gaspari


Hoje vamos conhecer as atividades dos linguistas. Saiba quem são, onde vivem e o que fazem. Você vai se surpreender com as pesquisas que eles realizam. Também vai ver como os estudos dos linguistas proporcionam algo muito especial: entender o fascinante mundo da linguagem!


Essa poderia ter sido uma das chamadas de Sérgio Chapelin no programa Globo Repórter. Aliás, é um bom tema para um programa, afinal de contas, existe um efeito quase enigmático quando alguém diz: “Eu sou linguista”. Até mesmo os linguistas, bem antes de se tornarem linguistas, provavelmente não tinham a menor ideia do que é um linguista.


Podemos começar a desvendar esse mistério com uma breve análise morfológica: o termo vem da junção do radical lingu (referente à língua) mais o sufixo ista (ocupação). Logo, linguista é aquele que se ocupa em investigar a linguagem. Ele é um pesquisador da área da ciência da linguagem, isto é, da linguística!


Da mesma forma que um médico se especializa em uma área de atuação (ortopedia, cardiologia, pediatria), o linguista também se especializa numa determinada área (gerativismo, neurolinguística, aquisição da linguagem). E assim como todo médico tem um conhecimento geral da medicina, o linguista também deve ter um conhecimento geral das teorias da linguagem.


Os linguistas vivem em diferentes lugares, a depender do que fazem. Uns saem a campo para registrar diversas manifestações da linguagem. E lá vão eles, munidos de gravadores e de muita disposição para catalogar as variações que ocorrem em diferentes ambientes sociais. Outros permanecem em laboratórios, analisando dados já constituídos. Todos eles, porém, devem elaborar materiais de divulgação científica, como artigos acadêmicos, capítulos de livro ou obras autorais.


As atividades dos linguistas são inúmeras. Eles podem investigar o sistema linguístico (estruturalismo); ou como a fala da criança se desenvolve (aquisição da linguagem); ou quais são os efeitos da linguagem num ambiente de conversação (pragmática); ou que aspectos tornam um texto apropriado (linguística textual); ou como é possível analisar os significados de palavras e frases (semântica). Essas são apenas algumas teorias linguísticas, e todas elas ainda possuem suas subdivisões.


Se você deseja se tornar um linguista, o primeiro passo é ingressar numa faculdade de Letras. Depois disso, é só conhecer o universo dos estudos da linguagem e decidir que tipo de linguista você quer ser. Até a próxima!




André Luiz Gaspari Madureira é doutor em Letras e pós-doutor pelo Departamento de Educação e Psicologia da Universidade de Aveiro – Portugal



 
 
 

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